O que é felicidade?

A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de viver sabendo aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los. Um sentimento que expressa de alguma forma, satisfação em ter uma necessidade saciada, um projeto realizado.
Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes.
Depende de cada um, sabendo que só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do autoconhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projeto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.
Os acomodados, conformam-se com o porto seguro, na falsa certeza de não arriscar, porque a busca do desconhecido, é sempre arriscada e menos estática. E assim, vivem uma felicidade aparente, deixando de buscar e conhecer a sensação da felicidade pela vitória. São derrotados por si mesmo, deixando de assumir novos papeis, conformam-se com a monotonia.
Por não suportar a frustração da derrota, por um objetivo não alcançado, por um sonho não realizado..., não compete, não tem objetivos, não sonha. Tem ainda aquele que inicia sua meta sendo um faxineiro, mas decide conquistar a chefia. E se consegue alcançar, na sua busca, a vice-presidência, já é motivo de frustração e infelicidade, por não ter chegado ao ponto mais alto.
Os invejosos destroem, menosprezam a vitória do outro, porque assim, deixam de olhar para si, e ver que para eles faltou a coragem e a força do outro.
É muito bom que as pessoas saibam quem são, reconheçam seus interesses, sua capacidade, e não queiram colocar uma máscara, quando, na verdade, a vontade é de jogar tudo para o alto e tentar outra forma de vida.
Pessoas felizes chamam atenção, são admiradas, tem um brilho diferente. Mas, isso não significa que enquanto é aplaudido, admirado e chama atenção, é feliz. Pode estar aí, a defesa contra uma autoavaliação. Contentar e agradar aos outros, não é o mesmo que agradar e contentar a si mesmo. A vocação e habilidade são individuais. Assim como a sensação de felicidade também é individual.
A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita, manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz. A busca é por momentos e sensação de felicidade.
Descobrindo suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, saber reconhecer seus limites, respeitando e se fazendo respeitar, sabendo diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que é a SUA sensação de felicidade!

Márcia Homem de Mello

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